EU E O VAGA-LUME
Tânia de Oliveira
Estava passeando sozinha no jardim
Na escuridão da noite triste a vagar
Eis que me aparece, ante meu olhar
Numa folhinha, um belo vaga-lume
Como se estivesse a me esperar,
Para me fazer ver sua luz brilhar.
Que singeleza, aquela visão!
Um ser vivo, tão pequeno e belo
Com ar frágil, tênue, singelo
E missão, de dar luz a escuridão.
Assim voa, cumprindo sua missão.
E eu ali toda triste, sem querer luz.
Antes opaca, débil e entristecida
Esforcei-me pra me encher de vida
Cheguei próximo ao vaga-lume
Bem de mansinho pra ele não fugir
Fiquei encantada e voltei a sorrir.
Tânia de Oliveira
Estava passeando sozinha no jardim
Na escuridão da noite triste a vagar
Eis que me aparece, ante meu olhar
Numa folhinha, um belo vaga-lume
Como se estivesse a me esperar,
Para me fazer ver sua luz brilhar.
Que singeleza, aquela visão!
Um ser vivo, tão pequeno e belo
Com ar frágil, tênue, singelo
E missão, de dar luz a escuridão.
Assim voa, cumprindo sua missão.
E eu ali toda triste, sem querer luz.
Antes opaca, débil e entristecida
Esforcei-me pra me encher de vida
Cheguei próximo ao vaga-lume
Bem de mansinho pra ele não fugir
Fiquei encantada e voltei a sorrir.