PARAÍSO
Pairando como templo
Seu frescor um abraço
Na dureza do solo o canarinho
Trova no mangue a mente do imaginário
Formoso tapete lençol varredouro dos rios.
Descobrindo implorando em lágrimas
Amanheceu teus belos arvoredos
Novos frutos na madrugada da natureza
Mata nasce, cresce a fria realidade
Admirai-vos o espetáculo a florir.
Teatro nas cores em sinfonia
Respirar sem sofrer buscando a emoção
Matinal brisa na fusão
Pérolas de milagres da criação.
Jey Lima Valadares**Itagibá**05-01-2016**19:40