Leviana.
Sobre o desejo da primavera,
Atende o outono de carinhos,
Tocando sua alma leviana.
Entre os domínios do sol destruidor.
Guardiã da noite e das profecias,
Num horizonte fundo e melindroso,
Tirando as ondas dos seus lugares,
Corrigindo espaços transcendentes.
É bela, mas tão, vagada nas noites,
Redondeando os carentes pensamentos,
Cutucando suas amigas aliadas.
E estúpida com os virtuosos,
Lembrando a noite a sua insistência.
Traindo todos no seio da alvorada.