Leviana.

Sobre o desejo da primavera,

Atende o outono de carinhos,

Tocando sua alma leviana.

Entre os domínios do sol destruidor.

Guardiã da noite e das profecias,

Num horizonte fundo e melindroso,

Tirando as ondas dos seus lugares,

Corrigindo espaços transcendentes.

É bela, mas tão, vagada nas noites,

Redondeando os carentes pensamentos,

Cutucando suas amigas aliadas.

E estúpida com os virtuosos,

Lembrando a noite a sua insistência.

Traindo todos no seio da alvorada.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/12/2015
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