Objeto Não Identificado
Acabou-se o que era doce
Do rio ficou o nome
Bem diferente antes fosse
Ficasse o rio, não a fome.
Ali não mais vive o homem
Nem outra qualquer criatura
Em meio à lama impura
Tudo que é vivo se some.
Enorme tristeza consome
Quem tudo perdeu de repente
Sem teto, sem fé, impotente,
Sem pão, sem chão, sem nome.