APARADOS DA SERRA
Diviso os pastos tostados
Dos aparados da serra
A profundeza dos canyons
Da fenda aberta na terra
Capricho da natureza
Do mais primoroso escultor
Entalhado na pedra bruta
pela dadivosa mão do criador
E sobre a concha azul de anil
De magnânima formosura
O cândido veio das águas
Despencando das alturas
Alvitrando um véu de noivas
Nas rochas de pedra moura
Precipita-se sobe o lajeado
Esconde-se entre as vassouras
Distingo o gris das escarpa
Dos canyons de cambara
Esplendor,graça e beleza
A gosto de quem for visita
Guardo na retina os encantos
Fulgurantes do lugar
Da genuína terra serrana
Que a onde viver e sonhar