UMA GOTA NA CANTAREIRA

Desceu em cântaros

Fazendo escândalos

Nos telhados.

Em minutos o caos

Veículos viraram naus

E meu olhar estupefato.

Janeiro chegou molhado

Chuva em lugar errado

Um alerta à atenção.

Mas esta, nada modesta

Chuva que desembesta

Fez subir meu nível de apreensão.

Em tempos de intenso mormaço

Relâmpagos riscaram os espaços

E caiu uma chuva prazenteira.

Uma imensa precipitação...

Meus olhos encharcados de gratidão

Choveu tanto que fez sorrir até a “Cantareira”.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 06/12/2015
Código do texto: T5471918
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