JOIAS  DA  NATUREZA



Quero espalhar meus versos no campo
E colher rimas de gérberas e lírios.
Gritar Odes à alegria
E ouvir o eco de  cristalinos risos.
 
Deslizar  minhas mãos pela grama
E encontrar rastros
De amores impossíveis.
Acender as lanternas dos corações
Para que vejam
O que ainda não foi visto...
 
A natureza que cria e recria
Suas telas e sinfonias.
A tímida flor sem história
Que se desprende
Sem solenidade ou glória.
 
A elegia da cigarra imortal
Que se despede em triste melodia
Quando o dia chega ao seu final.
 
Quando acendemos a lanterna da  magia
Descobrimos  que os sonetos da natureza
 Guardam a alma da poesia.









Imagem - Internet

 
 
Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 24/11/2015
Reeditado em 24/11/2015
Código do texto: T5459654
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