A ÁRVORE DA MINHA CALÇADA
A ÁRVORE DA MINHA CALÇADA
Garis vieram e podaram.
Os galhos se amontoaram…
As folhas verdes murcharam,
Um forte cheiro exalaram.
As folhas secas voaram…
Aos poucos, já se espalharam.
Vários dias se passaram…
Nenhum destino tomaram.
A Natura, então, bradou!
Galhos no chão, renovou:
Folhas secas… adubou
E algumas mudas plantou.
O verde multiplicou…
Então, o cenário mudou.
Mas um dia, de passagem…
Alguém fez a reciclagem.
Foi como fazer lavagem,
Deu à calçada outra imagem.
O que mais me fez gostar
Da boa ação de podar?
Foi pela janela entrar
A Luz celeste a brilhar!
*
Maria de Jesus A. Carvalho
Fortaleza, 15/11/2015