Bravio Remanso.
Gaivota, lá fostes vós, entocar-te,
Repousa na própria semelhança,
Tornando-te a natureza protetora,
Esperando o nascer do amanhã.
Desprotegida do seu ninho alto,
De penas molhadas e cansadas,
Olhando o fim daquele horizonte,
Sendo a pele seus casacos pardos.
Com seus voos, permitidos do dia,
Encostas na água, de bico caçador,
Pelo conhecer do bravio remanso.
Embora, traga alguma gentileza,
Salta e descansa pelos nevoeiros!
Tornas toda a sua caça merecedora.