PÁSSARO VERMELHO
No céu azul da manhã,
Sobressaem as penas vistosas,
De um passarinho vermelho,
Entre nuvens brancas graciosas.
Um menino deitado na grama,
Curioso, fica a pensar:
“Se botões de rosas não voam,
O que é uma bolinha rubra a voejar?”
Uma fonte com águas límpidas
É pausa para o pássaro se refrescar,
Mas o menino mais rápido
A avezinha consegue pegar.
Por um breve instante
Um inocente passa a malfeitor,
Mas felizmente vem a descobrir
Que viver sem liberdade é um baita horror.
Solta a avezinha apavorada,
E pede a Deus perdão,
Mas valeu a pena o susto,
Pois aprendeu sua lição.