ADVÉRBIOS NO TEMPO
Por: José Waldeck
numa fria manhã de inverno,
o sol,
em mi bemol,
modestamente,
levanta-se, sai
e vai,
paulatinamente,
por entre inúmeras nuvens,
escalando o céu,
sem fazer escarcéu,
sorrateiramente;
emite tímidos raios que,
graciosamente,
são refletidos pelas frias águas azuis do mar,
o qual,
relaxadamente,
ainda sonolento,
boceja e se espreguiça
ao vento,
agitando
suas ondas,
calmamente,
um pouco fatigado e
com uma contida vaidade,
após uma longa noite de intensa atividade.
E ali por perto,
simultaneamente,
outros raios solares,
delicadamente,
mergulham no verde
dos coqueiros e da vegetação rasteira,
sobremaneira;
vegetação que,
ultimamente,
anda úmida e contente
com a chuva recorrente;
chuva em cujas águas
a vegetação vive a se refrescar,
salutar e
animadamente.
Um frio e belo amanhecer de um certo dia
de uma claridade discreta e branda;
de uma inebriante calmaria;
de um clima ameno e
de uma paz que contagia.
Por: José Waldeck
numa fria manhã de inverno,
o sol,
em mi bemol,
modestamente,
levanta-se, sai
e vai,
paulatinamente,
por entre inúmeras nuvens,
escalando o céu,
sem fazer escarcéu,
sorrateiramente;
emite tímidos raios que,
graciosamente,
são refletidos pelas frias águas azuis do mar,
o qual,
relaxadamente,
ainda sonolento,
boceja e se espreguiça
ao vento,
agitando
suas ondas,
calmamente,
um pouco fatigado e
com uma contida vaidade,
após uma longa noite de intensa atividade.
E ali por perto,
simultaneamente,
outros raios solares,
delicadamente,
mergulham no verde
dos coqueiros e da vegetação rasteira,
sobremaneira;
vegetação que,
ultimamente,
anda úmida e contente
com a chuva recorrente;
chuva em cujas águas
a vegetação vive a se refrescar,
salutar e
animadamente.
Um frio e belo amanhecer de um certo dia
de uma claridade discreta e branda;
de uma inebriante calmaria;
de um clima ameno e
de uma paz que contagia.