A SAGRADA NATUREZA
Lá nos amenos campos do meu pai, vi nesta tarde de verão,
Pássaros como periquitos verdes, bem-te-vis e avoantes...
No meu peito apertou-me uma saudade... Que recordação!
Velhos tempos que não voltam mais... Tudo era lindo antes!
Vi os cajueiros em começo de bela e doce floração...
E numa aroeira frondosa a cantar vi coleirinhas,
Enquanto nos majestosos pés de manga, uma canção
Que entoavam os sabiás... Saudades minhas!
As avoantes aqui vivem tão sem medo, sossegadas...
As nossas roças são o abrigo dessas aves protegidas.
A sagrada Natureza precisa ser preservada,
Para garantirmos no futuro as nossas vidas!