A SAGRADA NATUREZA

Lá nos amenos campos do meu pai, vi nesta tarde de verão,

Pássaros como periquitos verdes, bem-te-vis e avoantes...

No meu peito apertou-me uma saudade... Que recordação!

Velhos tempos que não voltam mais... Tudo era lindo antes!

Vi os cajueiros em começo de bela e doce floração...

E numa aroeira frondosa a cantar vi coleirinhas,

Enquanto nos majestosos pés de manga, uma canção

Que entoavam os sabiás... Saudades minhas!

As avoantes aqui vivem tão sem medo, sossegadas...

As nossas roças são o abrigo dessas aves protegidas.

A sagrada Natureza precisa ser preservada,

Para garantirmos no futuro as nossas vidas!

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 11/08/2015
Código do texto: T5342810
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