O Sabiá e o Jacarandá
O sabiá e o jacarandá
Todo dia à tardinha,
Ali junto da lagoa,
Ouço um sabiá cantando...
Ao ver-me se espanta e voa.
E, depois volta a cantar,
No pé do jacarandá;
Todo dia quando passo,
Canta alegre um sabiá.
Sabiá voou pra mata,
Pra viver lá no sertão...
Vai cantar lá na floresta,
Onde fez habitação.
Foi viver longe do homem
Com sua perversidade;
Hoje vive lá na selva
Onde habita em liberdade.
Quando passo pela estrada,
Não mais vejo o sabiá;
Só avisto uma lagoa,
E um pé de jacarandá.