ESPERANÇA

Escuto o vento,

Que por sorte canta,

No telhado seco.

Muito volume,

Querendo sair,

Pelo buraco,

Mas tão grande,

E pouco espaço,

A melodia aumenta.

Depois a bátega,

Mostra suas águas,

A lata abandonada,

Recebe o batuque,

O arruído é forte,

Cadencia a festa da natureza.

No arromba temporal,

A melodia me deixa,

Tranquila e alumia ,

Minha alma então,

Faz morrer o lamarão,

E a nascer a esperança!

Zastra
Enviado por Zastra em 13/07/2015
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