Mãe natureza
A terra banhada pelas lágrimas do céu,
Esfriaram sua face, e olhos marejados;
Seguem embaçados, um triste troféu,
Que o tempo oferta, um consolo calado...
De indagações perdidas, no espaço frio,
Entre a face e as mãos que lhe acariciam;
E o pranto vai se transformando num rio,
Que lava a alma dessa mãe, não amaciam...
O toque áspero do tempo, tão indiferente,
Enquanto a busca por olhares, permanece;
Indagando, questionando, a falta que sente,
Nesses versos que a natureza também tece.