Uma nova estação

Rompe-se o tempo

Mais um ciclo se inicia

Muda-se a estação

De leve a brisa balbucia

Leveza e claridade

Na noite solitária só se ouve

A conversa na fresta da janela

A sorrir bom dia.

Lá fora as árvores dançam

Se balançam

Com o vento namoram

E se abrem á chuva fria

Recebem gotas de amor

Doam-se feito bálsamo na dor

Crescem e reproduzem

Curam com seu perfume e poesia

Quando são tocadas pela chuva

A vida desabrocha

O vento, a chuva, a névoa

E as novas flores celebram a natureza

E tudo lá fora diz: É um novo tempo!

É inverno! Que alegria!

Paula Belmino

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