Canário Terra

O vento da madrugada, a chuva trouxe,

E a escuridão ainda faz parte do cenário;

Frio ameniza, e a chuva traz os acordes,

Se sobressai ao canto daquele canário.

Que na terra, se faz livre em cor de ouro,

As plumagens molharam, e só observa;

As belezas do Criador e seus tesouros,

Talvez imagine o dia, e o que lhe reserva.

Troveja os céus, e se assusta o pássaro,

Bate as asas sem sair do lugar, aplaude;

Como a agradecer pelo abrigo, amparo,

E pede que o sol tenha calma, e aguarde.

Na hora certa, romperá nuvens pesadas,

E com alegria de sempre, asas secará;

Prometendo que nas manhãs geladas,

Estufará o peito, e suas notas, entoará.