Ode ao Elefante

ODE AO ELEFANTE
Miguel Carqueija


Talismã da minha infância,
baluarte de nobreza,
és vítima da ganância
que destrói a natureza!

A sanha dos caçadores
por um pouco de marfim
faz que esses predadores
apressem teu triste fim.

A selva sem tais colossos
de porte tão elegante
guardando apenas teus ossos
o que resta do elefante!

Meus Deus, salvai o que resta
de tão sublime animal:
fazei com que na floresta
triunfe o bem sobre o mal!


Rio de Janeiro, 17 de maio de 2015

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