Parque do Lago

O tempo passa, abrem-se as velhas portas...

No chão uma quantidade de folhas mortas;

Se misturam com o pó dessa terra vermelha,

E na água, o sol em réstia assim se espelha.

A garça voa leve para não assustar o peixe,

Faz ninhos nas árvores, quase não se mexe;

E nas tantas trilhas feitas por mãos humanas,

Pisa os homens e as suas razões tão insanas.

E as cerejeiras antes adormecidas, acordam,

Os olhares contemplam, não mais discordam;

Elas enfeitarão o lago de rosa, tão formosas,

De mãos dadas, seguirão por dias, charmosas.