Garça Panheira.

Ensina-me oh garça panheira;

A restar, nos berros pelas águas!

Lá no ado, dos espinhos toscos;

Arrebatas, suas asas brancas.

Pequenas alças que me atrai;

Firme nas rochas do seu laboro,

Pus nos ossos em ralos nas lamas!

Soada alavancas do prado.

Solta, aos ventos, de suas crias;

Lavras os pântanos, dos céus negros!

Na busca de sua forma casta...

Descoberta aos dias, ligeira!?

Plainas em reino, ás lenidades!

À beleza, das plumas pontadas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/04/2015
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