Garça Panheira.
Ensina-me oh garça panheira;
A restar, nos berros pelas águas!
Lá no ado, dos espinhos toscos;
Arrebatas, suas asas brancas.
Pequenas alças que me atrai;
Firme nas rochas do seu laboro,
Pus nos ossos em ralos nas lamas!
Soada alavancas do prado.
Solta, aos ventos, de suas crias;
Lavras os pântanos, dos céus negros!
Na busca de sua forma casta...
Descoberta aos dias, ligeira!?
Plainas em reino, ás lenidades!
À beleza, das plumas pontadas.