SOPRA-ME

Janela aberta dividida

Fecho os olhos sonhando com o mar

Com leveza uma caricia vaga

Matas verdes repousam à sombra

É uma manhã de canção a embalar

Que minha solidão fica em paz…

Identidade quando os ventos fortes sopram

Levando-a para longe

Batendo nos rochedos

Nuvem que passa deixando fumaça

Tremendo de frio na nascente do rio

O silencio levando- me para a navegação segura

Nos barcos solitários as margens de um cais

Fecho os olhos no sonho infinito

Pedindo sempre mais.

Jey lima valadares**itagibá**11:00**28-04-2013

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 28/04/2015
Código do texto: T5223313
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