Parreira
Despertar-me em meio ao frio
da manhã serenada por uma noite de luar.
Contemplar-te, oh folha verde esmeralda,
tocar tua aspereza e pensar:
quão sublime e frágil és tu,
pobre folha de parreira.
Mas és linda, sem ser nada,
sendo tudo, em uma videira.
Se posso poetizar-te
é porque conténs significado.
Sem criar alarde com as rimas,
quero apenas tocar-te.
Retirar as gotas do orvalho
e matar minha sede de natureza
dizendo-te: obrigado.
Photo by F©
Despertar-me em meio ao frio
da manhã serenada por uma noite de luar.
Contemplar-te, oh folha verde esmeralda,
tocar tua aspereza e pensar:
quão sublime e frágil és tu,
pobre folha de parreira.
Mas és linda, sem ser nada,
sendo tudo, em uma videira.
Se posso poetizar-te
é porque conténs significado.
Sem criar alarde com as rimas,
quero apenas tocar-te.
Retirar as gotas do orvalho
e matar minha sede de natureza
dizendo-te: obrigado.
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