Parreira

Despertar-me em meio ao frio
da manhã serenada por uma noite de luar.
Contemplar-te, oh folha verde esmeralda,
tocar tua aspereza e pensar:
quão sublime e frágil és tu,
pobre folha de parreira.
Mas és linda, sem ser nada,
sendo tudo, em uma videira.
Se posso poetizar-te
é porque conténs significado.
Sem criar alarde com as rimas,
quero apenas tocar-te.
Retirar as gotas do orvalho
e matar minha sede de natureza
dizendo-te: obrigado.
Photo by F©
Fábio G Costa
Enviado por Fábio G Costa em 27/04/2015
Código do texto: T5222512
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.