Meu Rei

Venha Sol, meu rei.

Foi para vê-lo que me levantei.

Preciso mergulhar em seu alaranjado.

Sinto-me necessitado,

Por me perceber reposicionado,

Interiormente pacificado.

Pronto para compartilhar meu mundo.

Misturá-lo um pouquinho

Com o resto do mundo.

Está havendo um transbordamento de carinho.

Algo, racionalmente, inexplicável.

Embora, rigorosamente, adorável!

Além de recomendável.

Sinto-me mais estável.

Venho de águas terríveis,

Maltratado por monstros invisíveis!

Venha, meu rei!

Quero a clareza de suas leis.

Ajude-me a acordar a ilusão,

A estancar com a humana desertificação.

Ilumine meus irmãos.

Enganaram-se: trancafiaram o coração!

Use meus versos para sensibilizá-los,

Para, cautelosamente, ampará-los.

Que encontrem em seu interior,

Em seu individual ardor,

A coragem necessária,

Para participar, conscientemente,

Voluntariamente,

Da evolução planetária.

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 23/04/2015
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