Outono

O sopro do vento anuncia
És chegada a hora
Do calor que escalda fazer as malas
E dar lugar a entrada mais fria
Os ramos das árvores secas
Demonstram a ingressão da estação
Que aconchega os pés friorentos
Na coberta quentinha da cama repousada
As ruas e praças formam um tapete de folhas secas
Que iluminam com seu amarelo ouro
O sol por vezes enfraquecido
Dá espaço as nuvens acizentadas

Que garoa sem avisar
Os amores e afetos nascem e crescem
Com a chegada da estação mais bela e singela.
Outono faz sua moradia
Café quente na mesa
Outono trás alegria
Pão quentinho com manteiga
Outono de beleza
Tira os agasalhos da gaveta
Num piscar de olhos
Dará lugar a seu companheiro, inverno.
Felipe Beckmann
Enviado por Felipe Beckmann em 10/04/2015
Reeditado em 28/04/2015
Código do texto: T5201438
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