Astro cotidiano
Hoje o céu está mais longe
Vejo um azul quase intocável
A não ser por esparsas vontades
De nuvens quase falsas
O pássaro parece meditar como monge
E seu canto parece por milênios cultuado
Nota a nota harmonizando com a paisagem
Enquanto as folhas bailam na calma
As flores se abrem como tietes
Do Sol que sai do camarim atrás dos montes
O astro que dispensa holofotes
E sempre dá shows de Graça