ARAUCÁRIA (Araucaria Angustifolia)
Sou a araucária,
imponente,
solitária.
Lanço ao infinito meu cálice, silente.
Na cidade,
mostro no caule minha idade.
Meus galhos, cheios de espinhos,
abrigam pássaros e seus ninhos.
Minhas grimpas acendem fogos nas lareiras,
e na mata lanço sombra nas clareiras.
Minhas pinhas, redondas, espinhosas,
caem de minhas copas, enormes, frondosas.
Meus pinhões alimentam homens e animais,
mas não existem mais pinheirais.
E do meu caule, a resina
já não impregna de aroma a usina.
Somente umas poucas de mim
pra contar nossa história, sobreviveram,
triste e naturalmente, assim...
porque muitas de mim já morreram.
Sou a araucária,
imponente,
solitária.
Lanço ao infinito meu cálice, silente.
Na cidade,
mostro no caule minha idade.
Meus galhos, cheios de espinhos,
abrigam pássaros e seus ninhos.
Minhas grimpas acendem fogos nas lareiras,
e na mata lanço sombra nas clareiras.
Minhas pinhas, redondas, espinhosas,
caem de minhas copas, enormes, frondosas.
Meus pinhões alimentam homens e animais,
mas não existem mais pinheirais.
E do meu caule, a resina
já não impregna de aroma a usina.
Somente umas poucas de mim
pra contar nossa história, sobreviveram,
triste e naturalmente, assim...
porque muitas de mim já morreram.