De repente,
na virada do vento..!
na voragem do tempo!
na beirada do Rio....
uma sombra agarro
um fio de esperança..
solitário João-de-Barro
cantando feito criança
enquanto canta uma canção
meu solitário coração..
à beira do Rio Piranga
na voragem dos Homens
sente uma alma que sangra
e o solitário João-de-Barro..
enquanto canta,tira um sarro..!
e vejo no Barro, o escarro
dos Homens, à beira Rio..
entre pedras e areia..
o seu escárnio diário..!



Enquanto o solitário João-de-Barro
constrói a vida junto à sua companheira..
Os homens destroem a natureza, 
à vida inteira...24/01/2015.
Marco de Nilo
Enviado por Marco de Nilo em 25/01/2015
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