Poeminha de praia

Deixo de alimentar minhas incertezas

E dou uma pausa para a vida

Dedicando-me a chuva, ao mar, ao vento...

As folhas caindo

O compulsar das páginas de um livro

A manhã calçando as chinelas

O silêncio

Em seu discurso reflexivo e suas frases lúcidas

As verdadeiras vozes da existência

Quem me dera toda esta calma

Fosse vizinha permanente

E não viesse tomar chá

Somente uma vez por ano.