AS CORES DA VIDA

Eu não quero pra mim

Uma vida desbotada

Como aquela que tinha

Há algum tempo atrás...

Peguei um pincel, bisnagas coloridas,

Tela, papel, solvente

Resolvi colorir tudo...

Quem sabe colocar

Um sol bem grande

E lá no cantinho nuvens que choram

Para a alegria da terra

Colocar também um pouco de brisa

Para polinizar as árvores

No pasto ovelhas, cabras,

Galinhas, perus, marrecos

Um cachorro para espantar invasores

Ah! Eu quero dar cores à minha vida

Chega de escuridão

Chega de tristeza!

As minhas noites sempre terão

A luz do luar e quando não

Bastam-me as estrelas

Bastam meus olhos brilhando

Lágrimas de alegria...

É tão bom amar

Mesmo quando não há alguém pra amar

Amar a si próprio faz muito bem

Acreditar que podemos ser felizes

Com o pouco que temos

Eu vou pintar minha vida

Quero acrílicos nos tons do arco-íris

Em cores bastante fortes

Aquarela é pouco

Quero mais... Muito mais cor nesta vida.

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30.12.14

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 30/12/2014
Código do texto: T5085739
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