O Galo

O galo velho cisca

na lama das margens.

Ouve poemas na areia

escritos com o das penas.

Nas margens das amanhãs

apaga-se o verde das árvores.

Apodrecem as águas.

O galo velho engasga-se

encandecido pelos raios

da aurora.

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Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 27/12/2014
Reeditado em 08/05/2016
Código do texto: T5082136
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