O Galo
O galo velho cisca
na lama das margens.
Ouve poemas na areia
escritos com o das penas.
Nas margens das amanhãs
apaga-se o verde das árvores.
Apodrecem as águas.
O galo velho engasga-se
encandecido pelos raios
da aurora.
.
O galo velho cisca
na lama das margens.
Ouve poemas na areia
escritos com o das penas.
Nas margens das amanhãs
apaga-se o verde das árvores.
Apodrecem as águas.
O galo velho engasga-se
encandecido pelos raios
da aurora.
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