POEMA DA NATUREZA

Quando a manha, ainda mal se prenuncia

O sol escreve sua mais bela poesia

No escuro lúgubre do universo

Quando acende a pira do dia

Espalhando a ternura pelas manhãs.

O mar também escreve obras primas

Nas suas águas profundas e azuis ou

aiinda nas páginas mornas da areia

Ao desmoronar-se em ondas cansadas

O vento indefectível, não fica atras

Ele também escreve páginas lindíssimas

No voar silencioso dos pólens que espalha

Criando e projetando a vida pelo ar!

Já a chuva escreve poemas molhados

Com as tintas incolores da água

Na suavidade de uma tarde bucólica

A despertar as bênçãos da fertilidade!

Todos, são grandes poemas da natureza

Tão ignorados por todos, contudo

Mas que nos ensinam, que nos alertam

Para a beleza e engenhosidade da vida!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 13/12/2014
Reeditado em 28/10/2022
Código do texto: T5067990
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