O NINHO DO JOÃO-DE-BARRO
Eu o vejo da minha varanda
no alto do poste constrói seu ninho
em sua diária demanda
para a prole com carinho.
Voo rasante ele faz
pra gravetos com o bico catar
folhas secas, barro ele traz
e com saliva a argamassa ligar.
Com sua companheira se reveza
incansável, sábio arquiteto
na tarefa de grande dureza
pros rebentos constrói com afeto.
A entrada contrária ao vento sul
evitando chuva e aragem
contra um céu brilhante e azul
sem o vento que move a folhagem
Virão primeiro os ovinhos
que a fêmea irá chocar
vão alimentar os filhinhos
até ganharem autonomia ao voar.
Eu o vejo da minha varanda
no alto do poste constrói seu ninho
em sua diária demanda
para a prole com carinho.
Voo rasante ele faz
pra gravetos com o bico catar
folhas secas, barro ele traz
e com saliva a argamassa ligar.
Com sua companheira se reveza
incansável, sábio arquiteto
na tarefa de grande dureza
pros rebentos constrói com afeto.
A entrada contrária ao vento sul
evitando chuva e aragem
contra um céu brilhante e azul
sem o vento que move a folhagem
Virão primeiro os ovinhos
que a fêmea irá chocar
vão alimentar os filhinhos
até ganharem autonomia ao voar.