A CHUVA E O RIO CACHOEIRA
Chove, e o Rio Cachoeira,
Até ganha alguns matizes:
As águas em corredeira,
Patos e garças felizes!
O pobre rio de Itabuna
Que jazia sufocado,
Em face de tal fortuna
Respira tão aliviado!...
Mas persiste a ameaça
A tolher sua liberdade,
Já que sua grande desgraça
São os dejetos da cidade.
É Itabuna, traiçoeira,
Pela sua ignorância,
Por seu desdém e ganância
Matando o Rio Cachoeira...
Eglê S Machado
* * *