A VISÃO, A LUZ E A BELEZA

Nada me era calmo
Luzeiro em noite escura
O vento vinha sul norte
Trazia sua bravura

Baixava nuvem de pedras
Quebrando silêncio noturno
Jazia o sonho de outrora
Num pesadelo diurno

Perdido um ano inteiro
Trabalho, suor, esperança
Seus sonhos indo embora
Igual anos pra uma criança

Agora é só lamento
Diante de tanta tristeza
Volte logo em seus olhos
A visão, a luz e a beleza.



Poesia dedicada a todos que sofreram com a chuva de granizo na serra catarinense, em especial os agricultores de minha cidade.
Dego Bitencourt
Enviado por Dego Bitencourt em 19/10/2014
Código do texto: T5004211
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