A Mata
Na alma verde da mata
Que vos vedes e mata
Nem planta
Não plantas nada
O canto da serra
Não é o canto do galo
Serra os olhos e chora
ao menos por agora
Que de lá é
a ausência minha
Clareira
Dentro do que mata?
Ao fim a serenata
Um carvalho suspira
A preguiça abandonou-se
e até a flor mais doce sucumbira
Verdades procuram verdade
Mentira da lira que canta
O encanto de nenhum canto
Sem o verde pra vos vedes