Primavera,


Que a primavera se abra assim infinita,
Num cesto de flores cheio de perfumes,
E amores que deixam cheiros espalhados,
Por onde passam , que atiçam o leve vento,
Cativam o tempo e ainda correm de encontro,
Aos delicados brotos  que nascem abusados,
Pra depois se abrirem prontos de  rara beleza,
Na mais pura certeza de luz que chega logo de manhã,
E  aquece  de muito calor a terra fofa e fértil em volta,
E se reflete no mais doce olhar que cobre o intenso,
Sentimento que vem junto de um jardim suspenso,
De modo manso e sutil  ,sempre de dentro pra fora,
E o corpo vibra se enfeita todo, das cores dessa vida,
E dentre todas as coisas, fico então com elas, as rosas,
Pois são claro as flores que trazem a essência da alma


Marcia Carriles
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 23/09/2014
Reeditado em 23/09/2014
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