A FORÇA

Ó quão bela mãe,

nasce, procria, morre,

cresce, muda, degenera,

satisfaz doces feras,

Ó insensata escolha,

libertos estão pra escolher,

escolheste como bem entende,

constroem sem permissão,

és forte, és semelhante,

deixa vivo quem respeita,

dias são diferentes,

planta, cultiva, colhe,

Ó plácido domingo,

quentes frios, acinzentados,

és tão bela como a flor,

quente como vulcão,

fazes parte da criação,

salva no último instante,

tanto tamanho, tantas medidas,

tanta investida entristecida,

competem forças com árvores,

louvam derrubadas insanas,

cavam fundo até o centro,

ouro negro os comandam,

levantam-se contra selvagens,

como selvagens se defendem,

ó mãe não os destrua,

não sabem o que fazem,

nesta terra tudo é água,

tudo é amor e oxigênio,

medidas brandas suspendem,

balança terra e mar,

raios celestes avisam,

alguém há de se vingar,

luz solar há de mostrar,

proteja-se quem puder,

não afunde perdido povo,

hão de se reagrupar.

Sr Evasivo
Enviado por Sr Evasivo em 05/08/2014
Reeditado em 05/08/2014
Código do texto: T4910691
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