Cai ali, mas pensei: Vou brilhar!
E tudo me indicava que sim.
Amigos, fiquei sem enxergar
Aconteceu, pobre de mim.
Era muito peso, faltava-me espaço
Remexiam "meu eu" que desconforto.
E agora meu Deus o que faço
Desse jeito acabo sim, " o morto".
Não desisti, tentava ali respirar
Foi muito difícil eu confesso.
Aquietei-me e pus-me a balbuciar:
Calma. Socorro a quem eu peço ?
E no auge desta calma controlada
A resposta logo veio foi em seguida
"Dê tempo ao tempo", espere calada
Pois na hora certa refará sua vida.
E assim foi, o "tempo lento" passando
Os dias escuros quase não acabavam
E eu sufocada ali aguentando
Esperava os amigos que chegavam.
Veio o Sol quase escaldante.
Veio a Chuva que refrescava
Veio o Vento muito pouco, distante
Veio o Tempo pelo qual eu ansiava.
O peso que diariamente acontecia
Sobre meu corpo sem quase espaço,
Alguma esperança a mim trazia
Não podia "agora" ouvir o cansaço.
O calor, o peso, a chuva, tudo cedendo
E uma fresta de Luz apareceu
Sim, era o Sol que eu estava vendo.
Nasci! Meu coração pequenino Agradeceu.
Consegui difíceis momentos driblar
Esperei "o Tempo" com resignação.
Agora sou mais uma Árvore a enfeitar
Os caminhos até daqueles sem compaixão!
Ass.
A Semente.
E tudo me indicava que sim.
Amigos, fiquei sem enxergar
Aconteceu, pobre de mim.
Era muito peso, faltava-me espaço
Remexiam "meu eu" que desconforto.
E agora meu Deus o que faço
Desse jeito acabo sim, " o morto".
Não desisti, tentava ali respirar
Foi muito difícil eu confesso.
Aquietei-me e pus-me a balbuciar:
Calma. Socorro a quem eu peço ?
E no auge desta calma controlada
A resposta logo veio foi em seguida
"Dê tempo ao tempo", espere calada
Pois na hora certa refará sua vida.
E assim foi, o "tempo lento" passando
Os dias escuros quase não acabavam
E eu sufocada ali aguentando
Esperava os amigos que chegavam.
Veio o Sol quase escaldante.
Veio a Chuva que refrescava
Veio o Vento muito pouco, distante
Veio o Tempo pelo qual eu ansiava.
O peso que diariamente acontecia
Sobre meu corpo sem quase espaço,
Alguma esperança a mim trazia
Não podia "agora" ouvir o cansaço.
O calor, o peso, a chuva, tudo cedendo
E uma fresta de Luz apareceu
Sim, era o Sol que eu estava vendo.
Nasci! Meu coração pequenino Agradeceu.
Consegui difíceis momentos driblar
Esperei "o Tempo" com resignação.
Agora sou mais uma Árvore a enfeitar
Os caminhos até daqueles sem compaixão!
Ass.
A Semente.