Orvalho

A vida, aquele tal lago tranquilo de outras horas, azulado,
Vira de repente, eterno abrir de Caixas de Pandora...
E aí, se não formos rápidos, a nos virar para todo lado
É em vão o eterno e humano querer agradar a toda hora.
E depois de tanta luta, percebemos ter chegado ao fim
De tantos sonhos que povoaram nossas mentes cansadas
Da terrível noite insípida, sem guerreiro, sem clarim.
Mas a aurora, ao chegar faz nossas almas aclaradas...
E nesse momento sei que Deus andou no meu jardim,
Pois abro a janela e vejo a minha roseira orvalhada
Pássaro Feliz
Enviado por Pássaro Feliz em 10/07/2014
Reeditado em 11/08/2014
Código do texto: T4877355
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