Canção do Rouxinol
Canta para mim querido rouxinol
Canta aquela canção que o violino inveja
De o sangue de seu coração p/ fluir nas veias da infértil roseira
E o canto mais belo e puro à luz da lua cheia
Por uma rosa vermelha e o desabrochar de uma paixão Rouxinol...Rouxinol...Roxinol...Rouxinol
Canta para mim querido rouxinol
Pois o seu canto inebria os lírios que florescem
E resplandece o mais colorido arco-íris em suas cores mais mágicas
Embevecido de amores não correspondidos
Arco-íris provindo de uma chuva de lágrimas Rouxinol..Rouxinol..Rouxinol..Rouxinol...Rouxinol
Canta para mim querido rouxinol
Pois o seu canto alcança todos os canteiros da alma
Alcança um lugar onde as dores não são capazes de dilacerar
É capaz de curar as cicatrizes das lágrimas de uma despedida
Na noite mais intragável e escura e insólita e fria...e vazia..
Evadia, embriaga, inebria, alumia a turves deste jovem olhar Rouxinol..Rouxinol..Rouxinol..Rouxinol...Rouxinol
Canta para mim, querido rouxinol
Me conte sobre o sangue inútil e vicejante
Componente dos tons das pétalas da rosa mais viçosa
Oh! Rosa prometida, orvalhada de lágrimas esperançosas de pranto
Mas que não fora amada e agora jaz despedaçada
Incauta na soleira de uma porta trancada
Onde não mais se ouve seu doce canto
G.Amorim