ODE AO SABIÁ

Sabiá que gorjeia,

pensa, ser seu, meu jardim.

Entre margaridas passeia,

beija, cada uma, por mim.

Sabiá faz a festa,

com seu mavioso trinado.

Fico a olhar, pela fresta,

me ponho a sonhar acordado.

Sabiá vai embora,

noutra freguesia cantar.

Confesso que não vejo a hora,

de ve-lo, ao jardim, retornar.

Sir Telius
Enviado por Sir Telius em 06/06/2014
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