ESCONDIDINHAS
Vivem bem escondidinhas
Sem a luz, de uma razão
Vão humildes rasteirinhas
Da "Monsanto" fugirão...
Viajando pelo mundo
Sob o céu dos nossos pés
É a terra lar fecundo
Onde se mantém fiéis...
Sem o sol, nem um luar
Só escuro no cadinho
Iluminam ao trabalhar
Cada grão do seu caminho...
Devorando carnes mortas
Vão limpando nossos dias...
E sujando suas hortas
Agrotóxicos... Covardias...
Do seu húmus faz-se o verde
E do verde o puro ar
Para o homem que se perde
Poluindo sem parar...
Preferia ser minhoca
Que sem alma louva a Deus...
A ter alma que provoca
A consumação do adeus...
O adeus aos meus e seus
Filhos, netos e minhocas...
Neste mundo de proteus!
Autor: André Pinheiro
28/11/2013