MAJESTADE

Árvore solitária, florescida,
Paisagem erguida na margem da estrada,
Árvore que passa despercebida,
Pelas almas perdidas, apressadas.

Mas, a minha alma não tem pressa nenhuma,
Poeticamente, contempla a majestade,
Que do seio da terra provem... se avoluma.

Minha alma entra em sintonia fina,
Celebra a vida, se sente uma doce menina.

Se integra às cores, aos teores de intensidade.


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VELHA ÁRVORE

 Árvore bela que se posta na estrada,
acolhendo a quem passa sob ela,
vem o sol logo a deixa iluminada.

 Velha árvore, minha terna companheira,
desde os tempos em qu'era moça donzela,
tu não foste só figura passageira.

 Eu, a ti, contei todos os meus sonhos,
e canções eu cantei, sempre à capela,
antevendo um futuro bem risonho.

 Majestosa continuas firme, forte,
és o guia que me mostra onde é o Norte.

(HLuna)