Na enigmática floresta
Que silente a tudo atesta
De jovens ou velhas
Sempre árvores
Sempre belas
Surge o etéreo...
De gnomos e fadas...
Viventes do meio
Flutuantes...
Esvoaçantes...
Entre dois reinos
E de seus meios
Corre o fruto molhado...
Que me lambuza dorso e boca
Que me lambuza a alma toda
Ervas de feiticeiras
Que curam...e dançam
A forquilha que a outras mãos lambuzadas ou não,
Ajudam a beber de mão
...E a isto temem
E desconhecem
E a sentença proferem
Tudo tiram
Sugam,
Mordem
Sorvem
Ávida___mente...
Só não tiram o pavor de seus olhos
Quando chegam impiedosos
A serra e o machado
E os empunhando calado
O louco vilão
Des__arvorado...