“Verde enfermo, verde esperança”. Nas fronteiras... da minha terra.
Verde amada está terra,
Nas paixões da primavera,
Tem encantos sussurrantes,
Que jamais se viu antes.
Verdes cantos dos meus sonhos,
Nas montanhas da minha serra,
Onde tudo toma forma,
Nos degraus dos meus sonhos.
Verde vida que me pertence,
Com suave serenidade,
Lá no alto á esperança!
Nas fronteiras verdejantes.
Verde forte iluminada,
Como os homens velhos sábios,
Que se deixam descansar,
Pouco a pouco adormecem.
Verde são as noites
As noites de lua cheia.
Nas campinas da minha terra
Toda linda e alheia!
Verdes são os olhos,
Os olhos da nossa mulata.
Tem o brilho que seduz
Na beleza que alegra.
Verde enfermo...
Verde esperança,
Nesta paz que é tão singela.
No meu olhar, trago amizade.
De conquistas e vitórias.
Esquecer o que conhecemos!...
É como juntar panos velhos.
Que importa se dançamos!
Somos azuis, somos verdes e somos amarelos...
Corações batendo a mil!
Em um canto, tão belo...
Nossa chama bela e alta,
Por suas mãos.
Leva moços e velhos.
Nos seus braços, leva crianças.
No futuro que nos espera.
Neire Luiza Couto 21/05/2014
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