SEGREDOS DO TEJO
Meu Tejo, meu rio, amor do coração,
Te peço, revela-me os teus segredos
Que guardas no perder dos séculos,
Das terras que banhas em comunhão.
De terras de Espanha, tua nascente,
Passando por Vila Velha de Ródão,
E por Constância, sempre descendo,
Vais abraçar Lisboa, em comunhão.
Conta-me os segredos que guardaste,
Pelas terras do Ribatejo onde andaste,
Das lendas e guerras com os mouros,
Dos enigmáticos escondidos tesouros.
Segreda-me as tuas cenas amorosas
Com Lisboa, que tu beijas e abraças,
Sabes que eu também adoro a capital,
Embora de ciúmes, não te desejo mal.
Ruy Serrano - 29.04.2014, às 21:00 H