AO DIA DA TERRA
Da lua... Vestiram-te de azul
Daqui, nas cinzas te entrevejo...
É magma teu interior
Queimado no fogo benfazejo...
Eu vejo tua verde esperança
No mar, na floresta, na criança
O teu olhar no homem que lanças
E não te cansas de lhe esperar...
Mas, vai o homem, por mau caminho
Caminha numa larga demora
Unido à ambição, sozinho
Em cada aurora desarvora...!
Expele em teus vulcões os gritos!
Pranteias chuvas em tempestades...
Mas, faz também as belas tardes
Às noites sofridas dos aflitos...!
À noite a lua abre um sorriso
Crescente luar à madrugada...
Vem no sereno um raio preciso
Aurora na lágrima levada...
Tu és tão grande e tão pequena
Ao Homem imenso coração
Botão de flor azulada apenas
Na leira brilhante da amplidão...
Mas, foste criada como um lar
Ao filho, ao pai e ao avô...
Ó Terra! Teus filhos vão te amar
Assim que matarem o "oposto amor"...
(Dia 22/04/2014 dia internacional da Terra)
(Poesia publicada no Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea da CBJE - Junho de 2014)
Autor: André Pinheiro
23/04/2014
A poetisa Ana me brindou com essa maravilhosa interação. Obrigado de coração, poetisa! Abraços fraternos!!!!
Não tarda a recompensa
A quem a tudo destrói
na terra ,tudo dói
nisto ninguém pensa
A terra clama por vida
Ela é nossa guarida
Está toda revolta e moída...
Ana Lucia S. Paiva