CORDILHEIRA

 
Corria o vento por entre a cordilheira,
Vento forte de zumbido estridente,
Vento que cobria todo o povoado
Deixando um frio forte de trincar os dentes.
 
Vento, vendaval, mal tempo e tempestade,
Areia forte que caminhava ardente,
Maltratando toda aquela gente,
Que vive em meio à cordilheira, que por vezes é fria
E também é quente.
 
Cessa o vento... Vem o calor, insuportável,
Quente, muito quente.
E o pouco vento que ali permeia,
É por demais seco, de rachar os lábios
De crianças, idosos e adolescentes.
 

 
JOSÉ RODRIGUES
 
14/04/2014
JOSÉ RODRIGUES
Enviado por JOSÉ RODRIGUES em 14/04/2014
Código do texto: T4769104
Classificação de conteúdo: seguro