ENQUANTO HÁ VIDA!...
Fogo’ pagô!
Virou um breu...
Sol clareou
Luz se acendeu...
Nuvem passou
entristeceu...
Se faz calor
pranto choveu...
Refez-se o Sol
arco-íris se fez
em sete cores
Deus prometeu:
O que pedires...
no infinito,
quando a estrela correr
deixará seu rastro...
E se perdeu...
Somente o breu
permaneceu
e nem a Lua aconteceu...
Lua redonda
no plenilúnio
escondeu-se na mata
do latifúndio...
A gente passa,
a vida fica.
O Amor perpassa
intensifica...
Não vale sofrer
pra não misturar
lágrima e areia
pra dar-se a liga,
Conquanto, o cimento
que calcifica
nosso viver, sim,
é uma titica!...
Comparado à eternidade.
Vamos colher o que se cultiva...
O bem na vida nos qualifica...
O melhor é viver enquanto há vida.