ENQUANTO HÁ VIDA!...

Fogo’ pagô!

Virou um breu...

Sol clareou

Luz se acendeu...

Nuvem passou

entristeceu...

Se faz calor

pranto choveu...

Refez-se o Sol

arco-íris se fez

em sete cores

Deus prometeu:

O que pedires...

no infinito,

quando a estrela correr

deixará seu rastro...

E se perdeu...

Somente o breu

permaneceu

e nem a Lua aconteceu...

Lua redonda

no plenilúnio

escondeu-se na mata

do latifúndio...

A gente passa,

a vida fica.

O Amor perpassa

intensifica...

Não vale sofrer

pra não misturar

lágrima e areia

pra dar-se a liga,

Conquanto, o cimento

que calcifica

nosso viver, sim,

é uma titica!...

Comparado à eternidade.

Vamos colher o que se cultiva...

O bem na vida nos qualifica...

O melhor é viver enquanto há vida.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 28/03/2014
Reeditado em 28/03/2014
Código do texto: T4747422
Classificação de conteúdo: seguro