Até onde meus olhos veem
Os meus olhos não podem ver,
O além do horizonte longínquo,
As belezas ocultadas pela distância,
Acessíveis somente pelo pensamento.
Nos confins onde a vista não alcança,
Sutilmente, pode parecer intocável,
Uma verdadeira vastidão incalculável,
Apresenta-se despida e ao natural.
Entretanto o pensamento não repousa,
Intrépido e alado viaja sem fronteiras,
Bate asas descompromissadamente,
Migrando de lugar em lugar constantemente.